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Como o pessimismo contribui para a esperança

Tiago Melo|

08/12/2023

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Tiago de Melo Novais

Graduado em Teologia pela FTSA, mestre em Ciências da Religião pela PUC Campinas e doutorando em Ciências da Religião pela UMESP. É pesquisador visitante na Yale Divinity School e editor assistente na Academia ABC².

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Como citar

Novais, Tiago de Melo. Como o pessimismo contribui para a esperança. Unus Mundus, Belo Horizonte, n. 2, jul-dez, 2023.

Nunca pensei no pessimismo como fonte de boas lições para a vida até que participei de uma disciplina com o teólogo Miroslav Volf, que guiou a nossa turma pela leitura de textos marcantes de David Hume, Arthur Schopenhauer, David Benatar, Frank Wilderson (afropessimismo), Albert Camus (absurdismo) e outros. Foi uma aventura e tanto. Dela, aprendi algumas lições que merecem ser compartilhadas, sobretudo com cristãos. Isso é o que farei aqui.

O primeiro passo, porém, é tentar definir o que quero dizer com pessimismo, e, em contrapartida, o que é o otimismo. Ambas são posições em relação à vida humana e à realidade, que postulam uma certa visão normativa das coisas, isto é, elas não apenas descrevem como o mundo é, mas também dizem como ele será no futuro. De acordo com Mara van der Lugt em seu importante livro Dark Matters, enquanto o “otimismo implica uma expectativa sistemática de progresso e melhoria, e um nível de confiança na perfectibilidade humana (que as coisas vão melhorar se fizermos isso)”,¹ o pessimismo resiste a essas expectativas positivas e “implica a falta de qualquer crença sistemática sobre o futuro ou, no máximo, a crença contrária de que não podemos saber ou esperar nada do futuro, considerando nossas limitações humanas”.²

Sei que as imagens que vem à mente quando menciono a palavra “pessimismo” são aquelas que nos levam a pensar em algo ligado à tristeza ou algum estado de espírito depressivo. No entanto, o pessimismo é muito mais do que isso. Ele inclui uma certa dose de tristeza, é verdade, mas antes é considerado uma escola filosófica altamente sofisticada que tenta fazer a leitura mais acurada possível da experiência humana: será ela mais prazerosa ou mais dolorida? Ela é constituída mais de alegrias ou de sofrimentos? Nossa vontade pende mais ao bem ou ao mal? Como se pode imaginar, o pessimismo contraria o otimismo quando oferece a versão mais realista, por assim dizer, ao problema da dor, do sofrimento e da morte, respondendo que, pela via da experiência humana, seja ela qual, onde e quando for, o que encontraremos é mais dor, sofrimentos e maldade.

No entanto, isso não significa que o pessimismo só vê o que há de ruim no mundo, como se quisesse deliberadamente virar o rosto para os prazeres e alegrias da vida que todos nós vivemos em alguma medida. Antes, trata-se do reconhecimento do lado obscuro que predomina na vida humana – e, potencialmente, em toda a realidade. Para essa escola, se virmos a vida de uma perspectiva exclusivamente empírica, sem nenhuma crença que a priori dê um valor positivo intrínseco a ela ou que afirme uma alegria futura apesar do sofrimento terreno (céu, paraíso, nirvana, valhala), adicionando à equação a frequência e os graus de nossas experiências, parece inevitável que cheguemos a uma conclusão parecida com a dos filósofos do pessimismo. Tal conclusão, se levada às últimas consequências, será: a vida não vale a pena ser vivida; seria melhor nunca ter existido.³

Antes, trata-se do reconhecimento do lado obscuro que predomina na vida humana – e, potencialmente, em toda a realidade.

Mas por que chegar a uma conclusão tão radical? Não basta que o pessimismo revele a face obscura da vida humana que teimamos em disfarçar? Teria ele que declarar também que toda essa coisa de ser um humano simplesmente não vale a pena no final das contas?

Para responder, gostaria de fazer um movimento duplo: primeiro vamos falar sobre a sabedoria do pessimismo. Depois, guardarei a colher de chá que dei para os pessimistas e estabelecerei um limite no diálogo entre pessimismo e cristianismo.

A sabedoria do pessimista

Qual é a intensidade e a frequência de nossas felicidades se comparadas aos sofrimentos? E quanto aos prazeres em relação às dores? Lembro de ouvir desde criança que “felicidade de pobre dura pouco”. Não havia prestado a atenção devida a esse dito popular até me deparar com os textos dos pessimistas. Veja a sabedoria embutida nele: a felicidade – se vista como a experiência positiva de bem-estar subjetivo – tem pouca duração, principalmente para quem está numa condição mais propícia à geração de dores e sofrimentos – o pobre. O contrário também é verdadeiro: quem tem boa saúde e boa condição financeira tende a experimentar o sentimento de alegria e satisfação com mais frequência. Para David Hume, por exemplo, em se tratando de frequência, “quando alguém está bem de saúde e de bom humor, todos os acontecimentos comuns da vida lhe proporcionam satisfação”.⁴ O que ele chama de “pequenos prazeres”, como comer, dormir, aproveitar o clima, trabalhar bem etc., pode ocorrer mais vezes para alguém em situação favorável na vida.

Mas há ainda outro critério de avaliação colocado por Hume para considerar o balanço entre “dores e prazeres” da vida. Para ele, o grau (ou intensidade) importa tanto quanto a frequência, isto é, importa tanto a qualidade quanto a quantidade. Sob esse critério, parece não haver dúvidas de que as dores vencem essa queda de braço. Segundo ele: “Há muitas dores, e até mesmo dores duradouras, extremamente agudas; e nenhum prazer que seja ao mesmo tempo muito intenso e muito duradouro”.⁵

Com base nisso, alguém pode dizer que ser pessimista ou otimista se trata, então, de uma posição meramente subjetiva, já que as pessoas mais abastadas seriam otimistas em virtude da sua situação econômica favorável, enquanto pessoas que vivem em escassez teriam uma visão pessimista porque lhes faltam recursos que possam trazer felicidade e prazeres. O próprio Hume diz que ele estava pessoalmente inclinado ao pessimismo em virtude de sua percepção de que o mal predomina no mundo, mas que não estava apto a ter certeza se essa é a resposta para toda a humanidade.⁶ Precisamos saber, portanto, se há outra forma de avaliar se os prazeres compensam as dores e o bem compensa o mal, ou se o pessimismo tem razão na sua leitura sobre o sofrimento inevitável e proeminente da condição humana.

Sem apelar para autores mais radicais, como Benatar, que chega a defender o antinatalismo como resposta à realidade de que há algum sofrimento e mal no mundo em vez de nenhum,⁷ uma avaliação convincente do pessimismo foi elaborada por Schopenhauer, o mais reconhecido pessimista da história da filosofia. Para ele, não basta que calculemos a quantidade e a qualidade dos prazeres e dos sofrimentos para ter o resultado mais preciso sobre a vida. Há, na verdade, um aspecto que brota do interior do mundo e que se reflete no interior do ser humano, que serve como critério para entender se a vida vale ou não a pena ser vivida. Estou falando da vontade.

Não tenho espaço para explicar com detalhes todo o sentido do conceito de vontade nas suas obras (principalmente em O mundo como vontade e representação I e II), mas, grosso modo, Schopenhauer percebe que toda ação humana (e também de quaisquer outros seres sencientes) é impulsionada pela vontade, e a vontade nasce da necessidade e da falta. Quando realizamos uma necessidade, experimentamos a satisfação. Quando a realização da vontade é impedida, experimentamos o sofrimento. Schopenhauer define o “sofrimento como o ‘impedimento [da vontade] por meio de um obstáculo colocado entre ela e sua meta temporária’, e ‘satisfação, bem-estar-felicidade’ como a ‘realização da meta’ pela vontade”.⁸

Schopenhauer define o "sofrimento como o 'impedimento [da vontade] por meio de um obstáculo colocado entre ela e sua meta temporária', e 'satisfação, bem-estar-felicidade' como a 'realização da meta' pela vontade".

Contudo, a vontade nunca pode ser satisfeita plenamente, pois, enquanto seres que não são autossuficientes, só podemos satisfazer parcialmente nossas necessidades e nossos desejos, uma vez que eles são continuamente movidos de uma realização à outra.⁹[1] Sentimos fome, comemos, e pouco tempo depois sentimos fome de novo; sentimos sede, bebemos água, mas em um curto período de tempo teremos que matar a sede novamente; desejamos um novo livro, compramos, e depois de um tempo queremos outro – como num looping eterno.

Se isso é verdade, dor e sofrimento são os resultados inevitáveis da experiência de possuir necessidade e falta: a dor da fome, da privação de sono, o sofrimento pela falta de afeto, de uma estrutura material digna de nossa humanidade ou da privação de um objeto que desejamos ardentemente.¹⁰ “Portanto, a vontade está destinada a levar à dor: experimentamos dor sempre que lutamos por algo que desejamos ou que nos falta, o que ocorre na maior parte do tempo”.¹¹

Isso não significa que não há qualquer prazer ou alegria gerada pela satisfação. Em vez disso, quer dizer que a satisfação é momentânea, pois sempre que chega a alguma realização, a vontade é redirecionada para outro objeto ainda não alcançado (ou não alcançável), ou, na melhor das hipóteses, se transforma em um outro estado que Schopenhauer chama de “tédio”.¹² O tédio é o sentimento de vazio por estamos desprovidos de quaisquer objetos de desejo, de forma que “a própria existência se torna um fardo para nós”,¹³ uma vez que não temos mais pelo que viver.

Em resumo, Schopenhauer pensa a condição humana da seguinte forma: “a vida oscila como um pêndulo entre a dor e o tédio, e esses dois são, de fato, seus constituintes finais”.¹⁴ Nessa direção, tiramos duas conclusões do pessimismo de Schopenhauer:

  1. A primeira é “quão essencial o sofrimento é para toda a vida”,¹⁵ por conta da própria estrutura da vontade.
  2. A segunda é que a felicidade é uma ilusão: ou está na expectativa infundada de que as coisas serão diferentes no futuro, ou na nostalgia que refaz as imagens do passado para que pareçam mais felizes do que realmente foram. O presente, sim, representa a real “vaidade” das coisas, isto é, a transitoriedade dos prazeres e das alegrias, bem como a permanência das dores e sofrimentos.¹⁶
 

Como cristão, penso que aqui temos o interessante desafio de reconhecer a sabedoria dos pessimistas e, ao mesmo tempo, estabelecer um limite. Comecemos pela sabedoria.

Apesar da tendência cultural em enfatizar a face solar da vida humana, especialmente no mundo contemporâneo com sua patente positividade,¹⁷ os pessimistas nos ensinam a descortinar a falsa felicidade fabricada pela indústria do entretenimento e pela visão idealista da vida nas redes sociais. Se prestarmos atenção nas conclusões de Schopenhauer, veremos que, de fato, a falta que dá origem à vontade humana tende a nos levar continuamente à dor e ao sofrimento, não importando o quanto nos esforcemos para nos livrar disso. E mesmo que intencionalmente vivamos em busca de alegrias e prazeres ordinários, a estrutura corpórea e a insuficiência existencial do ser humano provavelmente nos arrastará a novas dores e a novos sofrimentos. Essa é a condição humana. 

Assim, considero que o pessimismo postula uma visão contundente (e sábia) do que está por trás das cortinas de nossas experiências. Todavia, embora a explicação filosófica seja conceitualmente mais complexa, a tradição bíblica, milênios antes do pessimismo moderno, já ensinava que a condição humana é marcada por dor, sofrimento e morte. Tradicionalmente, isso tem sido atribuído à noção de pecado original, que, aliás, era uma das únicas coisas que Schopenhauer considerava boa no cristianismo.¹⁸ Esse reconhecimento antropológico de que vivemos mais sob o jugo do sofrimento e da dor do que da felicidade e alegria é bem conhecido por Jó, pelo autor de Eclesiastes, por Jesus e todos os seus discípulos – além de estar implícito em inúmeros outros textos, a começar por Gênesis 6.5-7.

A sabedoria do pessimismo, então, reside precisamente na elaboração de critérios que possibilitam uma comparação justa entre sua conclusão e a do otimismo, mostrando que o que a tradição bíblica entende por condição de pecado tem ressonância filosófica. Se concordarmos com isso, a sabedoria do pessimismo não nos deixará confundir o cristianismo com uma versão mais antiga (e metafísica) do otimismo. Mas há ainda um limite a ser estabelecido, afinal, o cristianismo não pode ser reduzido ao seu diagnóstico sobre a condição do ser humano.

A sabedoria do pessimismo, então, reside precisamente na elaboração de critérios que possibilitam uma comparação justa entre sua conclusão e a do otimismo, mostrando que o que a tradição bíblica entende por condição de pecado tem ressonância filosófica.

Onde o pessimismo sai de cena e entra a esperança

Agora, estamos prontos para oferecer uma contrapartida ao pessimismo. No papel de teólogo, penso que o cristianismo não pode admitir que a vida não valha a pena ser vivida, nem admitir que o futuro não tenha nada além da condição de sofrimentos e dores que vivemos aqui. Por isso mesmo, alguns cristãos rejeitam o pessimismo, postulando que o melhor resultado para o balanço entre felicidade e sofrimento seria o do otimismo, já que a Bíblia e a tradição cristã nos dizem que a vida criada por Deus possui valor intrínseco, e o futuro pós-morte é caracterizado como um estado de não sofrimento e gozo eterno na companhia do Deus Trino.

De fato, o cristianismo não pode caminhar de mãos dadas com o pessimismo até o final da rota; no entanto, quero argumentar que ele nem mesmo dará o primeiro passo com o otimismo. Isso porque a principal razão pela qual a cristianismo se torna incompatível com o pessimismo é a proeminência de uma das virtudes teologais, a esperança; mas a esperança é significativamente distinta do otimismo.

O otimismo se baseia na capacidade humana de progredir, de melhorar e avançar rumo a um estado cada vez mais frequente e duradouro de felicidade e satisfação.¹⁹ O fundamento do otimismo é essa expectativa. No entanto, diferentemente do otimismo, a esperança na tradição bíblica tem como base a promessa, que depende do caráter de um Deus que promete e pode cumprir.²⁰ Assim, conscientes da condição humana, não parece mesmo plausível esperarmos outra coisa que não a perpetuação do sofrimento, mas, se confiamos na promessa de um Deus gracioso e amoroso, podemos esperar outro cenário. Por essa razão, não há esperança à parte do Deus que promete esperança. Veja o que diz o teólogo da esperança, Jürgen Moltmann:

Uma promessa é uma declaração que anuncia a chegada de uma realidade que ainda não existe. Assim, a promessa coloca o coração do homem em uma história futura na qual se espera o cumprimento da promessa. Se for o caso de uma promessa divina, isso indica que o futuro esperado não precisa se desenvolver dentro da estrutura das possibilidades inerentes ao presente, mas surge daquilo que é possível para o Deus da promessa. Isso também pode ser algo que, de acordo com o padrão da experiência atual, pareça impossível.²¹

Isso muda tudo. Podemos dizer que o pessimismo está certo quanto à constatação do estado das coisas, mas falta-lhe a possibilidade de confiar em um agente externo que possa realizar um tipo de mudança que não cabe na capacidade de ação humana. Nisso consiste o pecado do pessimismo, por assim dizer. As palavras de Moltmann servem como uma luva: “Deus promete uma nova criação de todas as coisas em justiça e paz, mas o ser humano age como se tudo fosse como antes e permanecesse como antes.”²²

Podemos dizer que o pessimismo está certo quanto à constatação do estado das coisas, mas falta-lhe a possibilidade de confiar em um agente externo que possa realizar um tipo de mudança que não cabe na capacidade de ação humana.

Assim, a segunda lição que aprendi estudando os pessimistas é que o limite entre pessimismo e a fé cristã reside na esperança: esperamos que Deus tem algo melhor e substancialmente diferente do que já sabemos sobre a experiência humana, e esperamos porque Ele prometeu que assim seria. Tanto na forma de pequenas antecipações no aqui e no agora, quanto na parousia, o Reino de Jesus é o cumprimento da promessa escatológica que contraria o prognóstico desesperador dos pessimistas. Se essa descrição representa corretamente aquilo em que uma boa parcela das teologias cristãs crê, então a esperança é incompatível tanto com o otimismo quanto com o pessimismo.

Contudo, e assim finalizo, só experimentamos a esperança após passar pela constatação pessimista. É a partir dela que abrimos os braços para a necessidade da promessa divina. Do contrário, tornaremos obsoleta a esperança baseada na promessa, confundindo a palavra da promessa “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap. 21:5) com qualquer expectativa otimista de um novo porvir à parte de Deus.


Os conteúdos das publicações da revista digital Unus Mundus são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a visão da Academia ABC².

1. Mara van der Lugt, Dark matters: pessimism and the problem of suffering, 2021, p. 11.

2. Ibidem.

3. Arthur Schopenhauer, The World as Will and Representation I, 2010; Arthur Schopenhauer, The World as Will and Representation II, 2018; David Benatar, Better Never to Have Been: The Harm of Coming Into Existence, 2006.

4. David Hume, “Fragment on evil“, Dialogues concerning Natural Religion, 2007, p. 110.

5. Ibidem.          

6. Ibidem, p. 111.

7. Para Benatar, se há qualquer sofrimento em vez de nenhum sofrimento na vida, não ter nascido seria uma opção melhor, pois assim não se experimenta o sofrimento. Nessa lógica, portanto, colocar crianças novas no mundo consciente de tal realidade implica uma falha moral, isto é, ter filhos seria o mesmo que deliberadamente criar um ser para o sofrimento e a morte. Ver: Benatar, 2006.

8. Lugt, 2021, p. 341.

9. Isso vale tanto para seres humanos como para qualquer outra forma de vida senciente, pois é da condição espaço-temporal não ser completamente satisfeito pela vontade e viver em contínuo estado de necessidade.

10. Ibidem, p. 342.

11. Ibidem.          

12. Ibidem.           

13. Ibidem, p. 343.

14. Schopenhauer, 2010, p. 338.

15. Schopenhauer, 2010, p. 337. Além disso, ele diz: “o sofrimento se manifesta com clareza suficiente para toda a existência humana como seu verdadeiro destino”. Schopenhauer, 2010, p. 635.

16. Para Schopenhauer, a única saída possível seria a resignação, isto é, a abnegação da vontade como forma de resistência à vontade que arrasta o ser humano continuamente à infelicidade. Por isso, o filósofo faz um diálogo interessante com o budismo. Ver: Schopenhauer, 2010, §63.

17. Byung Chul-Han, Sociedade do cansaço, 2015.

18. “A doutrina do pecado original (a afirmação da vontade) e da redenção (a negação da vontade) é realmente a grande verdade que constitui o cerne do cristianismo; o restante é, em sua maior parte, apenas embrulho, cobertura e apêndices.” Schopenhauer, 2010, p. 433.

19. Lugt, 2021.

20. Jürgen Moltmann, Theology of hope, 1967.

21. Ibidem, p. 103.

22. Ibidem, p. 23.

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